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“...Sede pacientes na tribulação...” (Rm 12.12b). O termo que designa quem está enfermo e hospitalizado é paciente. Creio que a expressão, embora muito piedosa, não retrate bem o estado interior da grande maioria. Percebo nas visitas pastorais que não poucos estão impacientes com o quadro de enfermidade, com a permanência no hospital e até mesmo com o tratamento dispensado pela equipe médica e demais servidores. São comuns perguntas tais como: Quando tudo vai acabar? Quando terei alta? Quando poderei retomar minhas atividades? A paciência para muitos é sinal de fraqueza, para outros é artigo de luxo, já para os cristãos é um bendito fruto da fé. Paciência não é a última postura diante da incapacidade de solucionar os problemas e as dificuldades que atingem o povo de Deus. Antes, é a expressão de confiança na providência divina. O servo de Deus sabe que não está sozinho na caminhada da vida e “que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). O comportamento paciente não está limitado a algumas áreas ou períodos da vida, antes, deve ser praticado indistintamente. Tiago lembra aos seus leitores que eles são portadores da gloriosa expectativa do retorno triunfal do Senhor, portanto, conhecedores da verdade quanto ao triunfo da vida sobre a morte, da alegria sobre a dor, da justiça sobre a injustiça, da segurança sobre o medo. Extraído do livreto Cada Dia – 27/11/21 |
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