“...O que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.” (Tiago 1.6b). A vida cristã não se caracteriza por um conjunto de normas que devem ser conhecidas e praticadas de forma automática, não importando a condição interior daquele que se apresenta como servo de Cristo. Não são ritos ensaiados e executados de forma mecânica e supersticiosa objetivando manipular a divindade. Conforme o ensinamento do Senhor Jesus, a prática descrita acima é característica dos gentios (Mt 6.7). Sabedor que a vida interior referenda os atos litúrgicos, Tiago destaca a importância da fé para que as orações sejam atendidas. Quem apresenta suas súplicas a Deus e, ao mesmo tempo, por precaução, procura alternativas diversas, certamente está dominado pela incredulidade e desconfiança. “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). Outra questão de suma importância é não ser homem de ânimo dobre, literalmente, homem de duas almas, ou seja, possuir um coração inconstante e completamente dividido entre Deus e o mundo. Ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.27). Deus requer de seu povo um coração quebrantado e contrito, completamente devotado a ele. Devemos orar com confiança, perseverança e expectativa do agir de Deus em nosso favor. Extraído do livreto Cada Dia – 04/11/21 |
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