“Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo.” (Mateus 12.36). Alguém acertadamente afirmou que somos senhores das palavras que não pronunciamos e escravos das que nos escaparam. Devemos ter total consciência de quão poderosa é a nossa língua. Ela simboliza nossas palavras. Por meio das palavras que proferimos podemos causar enfermidades ou promover a cura. Podemos abater ou animar. Podemos causar lágrimas decorrentes da dor ou provocar sorrisos em razão da felicidade. Podemos destruir ou edificar reputações. “A boca fala do que está cheio o coração”, portanto, necessário proceder com urgência um autoexame para identificar o que está armazenado no coração. Se houver maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias, as palavras serão amargas e carregadas de veneno. Contudo, se o coração estiver repleto da Palavra de Deus, as palavras serão terapêuticas, uma fonte de vida, um oásis para o peregrino fatigado pela dureza do mundo. Como temos usado nossas palavras? Qual o efeito que elas têm produzido naqueles que nos ouvem? Promovemos a paz ou incentivamos a guerra? Falamos a verdade ou disseminamos mentiras? Somos promotores da reconciliação ou fonte de contendas e animosidades? “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto” (Pv 18.21). Extraído do livreto Cada Dia – 15/11/21 |
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