“Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores” (Tiago 5.13). Em alguns segmentos do evangelicalismo brasileiro é corrente a concepção de que cristão de verdade não enfrenta qualquer tipo de sofrimento. Na vida do servo de Deus só há espaço para realizações, alegrias e triunfo. Tais conceitos não correspondem ao ensinamento das Escrituras. Sabemos que sofrimentos e alegrias são experimentados por cristãos e não cristãos. O que difere de um grupo para o outro não é a intensidade, duração ou extensão da situação, e sim, a forma de encarar. Em meio ao sofrimento o cristão tem o recurso da oração. Ele sabe que não tem em si mesmo as condições para o enfrentamento dos dias maus. Sua limitação o leva a suplicar os recursos inesgotáveis do Deus Todo-Poderoso. Já o não cristão, em função do seu orgulho, vislumbra o sofrimento como uma injustiça e passa a murmurar e a lamentar seu infortúnio. A murmuração é a marca registrada do não regenerado. Nos dias de bonança o cristão expressa sua gratidão ao misericordioso Deus. Ele sabe que não é merecedor dos favores recebidos, sabe que tudo vem da abundante graça de Deus (1 Cr 29.10-14). Já o ímpio demonstra completa ingratidão, pois não consegue enxergar o cuidado divino sobre sua vida. A maneira de reagir ao sofrimento e a alegria diferenciam os cristãos dos gentios.
Extraído do livreto Cada Dia – 29/11/21 |
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