sábado, 31 de outubro de 2020

MARTINHO LUTERO (2)

 

    Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. (Romanos 5.1).

Como foi que Martinho Lutero encontrou a paz que sua consciência desejava? Vamos deixá-lo falar por si mesmo: “Eu não podia amar a justiça de Deus que punia os pecadores; pelo contrário, eu odiava a Deus. Mesmo que eu vivesse de modo imaculado como um monge, sentia que, diante de Deus, eu era um pecador e minha consciência me atormentava”.

Não foi apenas na Epístola aos Romanos, também nos Salmos, que Lutero leu acerca da salvação por meio da justiça de Deus (Salmo 31.1). Ele precisava descobrir com certeza o que a expressão bíblica “a justiça de Deus” significava. Ele escreveu:

Então Deus teve misericórdia de mim. Eu estava ocupado em meus pensamentos até que, finalmente, notei o contexto destas palavras: 'nele (i.e., o Evangelho) se descobre a justiça de Deus… como está escrito: o justo viverá pela fé’' (Romanos 1.17).

Eu comecei a entender que a justiça de Deus era uma, e por meio da qual o justo vive pela fé, a qual é um dom de Deus. Comecei a perceber que este era o sentido: a justiça de Deus, por meio da qual nosso misericordioso Deus nos justifica por meio da fé, está revelada no Evangelho, como afirmado: o justo viverá pela fé. Eu me senti bem e verdadeiramente nascido de novo.

' A justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem… Para demonstração de Sua justiça neste tempo presente, para que Ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus’' (Romanos 3.22, 26).

Extraído do livreto Boa Semente – 31/out

MOISÉS, UM HOMEM SINGULAR

 

   “Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face” (Deuteronômio 34.10).

Moisés foi tirado das águas para ser o libertador de Israel. Viveu quarenta anos no Egito, aprendendo a ser alguém. Depois, viveu mais quarenta anos em Midiã, atrás de ovelhas, com um cajado na mão, aprendendo a ser ninguém. E viveu os últimos quarenta anos de sua vida libertando e liderando o povo de Israel rumo à Terra Prometida, aprendendo que Deus é onipotente. Moisés foi um grande líder, um grande legislador e um grande profeta.

Apenas com uma vara em suas mãos, envergou o poderoso império egípcio. Deus o usou, com grande poder, para arrancar os hebreus de uma fornalha, de uma amarga escravidão, para guiá-los através de um grande e terrível deserto. Por suas mãos, Deus fez grandes prodígios: o mar se abriu, o maná desceu dos céus, a água brotou das rochas, as roupas não se envelheceram no corpo, as sandálias não ficaram gastas e inimigos poderosos foram desbaratados.

Moisés ouviu a voz de Deus e a transmitiu ao povo. Moisés recebeu a lei e a entregou ao povo. Moisés era um homem forte e também manso. Um líder poderoso e também um intercessor. Moisés era um singular homem de Deus, com quem o Senhor tratou face a face. Depois de mil e quinhentos anos, Deus levantou um profeta semelhante a Moisés, Jesus, o nosso Salvador. A ele devemos ouvir!

Extraído do livreto Cada Dia – 31/10/20

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

FELIZ, MUITO FELIZ!

 

     “Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo Senhor, escudo que te socorre, espada que te dá alteza...” (Deuteronômio 33.29).

Moisés passa a falar sobre a nossa plena felicidade em Deus. O Senhor nos criou e nos salvou para a maior de todas as felicidades, a felicidade de conhecê-Lo, amá-Lo e fruí-Lo. Nosso problema não é a busca da felicidade, mas contentar-nos com uma felicidade pequena demais, terrena demais e limitada demais. Não somos apenas felizes, mas temos uma felicidade singular. De onde decorre essa felicidade?

Primeiro, somos felizes por causa da salvação que o Senhor nos deu: “... povo salvo pelo Senhor...” (Dt 33.29a). A salvação não é mérito das obras, mas dádiva da graça. Não somos salvos por aquilo que fazemos para Deus, mas por aquilo que Deus fez por nós. Não somos salvos pelos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Segundo, somos felizes por causa do cuidado de Deus por nós: “... escudo que te socorre...” (Dt 33.29b). O Senhor é o nosso escudo. É Ele quem nos socorre nas adversidades da vida. É Ele quem sai em nossa defesa na hora dos ataques hostis do inimigo. Terceiro, somos felizes porque Deus nos faz triunfar sobre todos os nossos inimigos: “... assim, os teus inimigos te serão sujeitos...” (Dt 33.29c). Em vez de os nossos inimigos prevalecerem contra nós, são eles que se submetem a nós. Você é uma pessoa verdadeiramente feliz?

Extraído do livreto Cada Dia – 30/10/20


MARTINHO LUTERO (1)

 

     [O] Evangelho de Cristo… é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê… Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.(romanos 1.16-17).

No dia 2 de julho de 1505, Martinho Lutero estava indo de Mansfeld para Erfurt. No cume dua montanha ele se deparou com uma violenta tempestade. Um raio caiu próximo a ele. Apavorado, Lutero fez um voto que se tornaria um monge. Alguns dias depois ele entrou para o monastério agostiniano em Erfurt.

Lutero tinha apenas um objetivo diante de si: obter a salvação de sua alma. Então ele era meticuloso com respeito às regras e obrigações do monastério.

O jovem monge recebeu uma Bíblia latina, encadernada com couro vermelho, a qual estudou zelosamente. Entretanto, ele a leu sobre a influência da teologia escolástica, que era dominante naqueles dias, a qual ensinava que o homem era capaz de cumprir as exigências de Deus com base em seus próprios esforços. Então, Lutero se empenhou, com uma persistência obstinada, para aproximar-se de Deus por meio duma vida santa.

Por meio da Bíblia ele tronou-se mais e mais consciente das justas exigências de Deus, e quando pensava em si mesmo, descobria chocado a frequência com que transgredia os mandamentos do Senhor.

Apesar de todas as suas penitências, castigos autoimpostos e jejuns, Lutero nunca encontrou paz no seu coração. Quanto mais ele se esforçava, maior se tornava a tentação e o seu desespero, e mais consciente tornava-se de sua própria pecaminosidade. Lendo a Bíblia acerca da justiça de Deus, ele só conseguia pensar no juízo divino. A questão de como ele poderia encontrar um Deus gracioso o atormentava.

Extraído do livreto Boa Semente – 30/out

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

DEUS É SOBERANO

 

     “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente,
 e mais nenhum Deus além de mim...” (Deuteronômio 32.39).

A soberania de Deus decorre de algumas verdades que este versículo descreve. Primeira, sua autoexistência: “Vede, agora, que Eu Sou...” (Dt 32.39a). Ele é o grande EU SOU. Tudo o que existe deriva sua vida dele, mas ele é o criador incriado. Segunda, sua singularidade: “... Eu somente, e mais nenhum Deus além de mim...” (Dt 32.39b). Deus não tem concorrente. Todos os outros deuses não passam de ídolos feitos por mãos humanas ou criados no laboratório enganoso do coração humano.

Terceira verdade, sua onipotência: “... eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro...” (Dt 32.39c). É Deus quem dá a vida e quem tem autoridade para tirar a vida. É Deus quem aplica o juízo e quem restaura. Ele faz e não precisa pedir licença para fazer. Ele é soberano em seu ser e também em suas obras.

Quarta, sua invencibilidade: “... e não há quem possa livrar alguém da minha mão” (Dt 32.39d). Ninguém pode desafiar o poder de Deus e escapar. Ele pode tudo quanto ele quer. Diante dele todos os poderes da terra se curvam. Ele desbanca o panteão dos deuses. Ele desfaz a altivez das nações. Ele desbarata os exércitos mais poderosos. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade (Ef 1.11). Ninguém pode resistir ao seu poder.

Extraído do livreto Cada Dia – 29/10/20

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

SÊ FORTE E CORAJOSO

 

     “Chamou Moisés a Josué e lhe disse: [...] Sê forte e
 corajoso; porque, com este povo, entrarás na terra...” (Deuteronômio 31.7).

Moisés liderou o povo de Israel até ao limiar da Terra Prometida, mas não entrou com o povo. Coube a Josué esse privilégio. Moisés encoraja Josué a assumir a liderança, e o faz com os seguintes argumentos. Primeiro, Josué precisava de força e coragem (Dt 31.7a). Essa força não é aquela que advém do braço da carne, mas a que decorre da fé. A coragem não é a revelada por bravatas humanas, mas a coragem que vem do conhecimento de Deus e de seus portentosos feitos.

Segundo, Josué precisava crer nas promessas de Deus 
(Dt 31.7b). Josué deveria entrar com o povo na terra que Deus havia prometido, sob juramento, dar a Abraão, Isaque e Jacó. Como a promessa de Deus não pode falhar, Josué devia, fiado nessa promessa, fazer o povo herdar a terra. Terceiro, Josué podia contar com a presença de Deus nessa empreitada: “O Senhor é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará...” (Dt 31.8a). A força e a coragem não vêm dos nossos próprios recursos, mas da presença de Deus conosco.

Quarto, Josué não podia ceder ao medo: “... não temas, nem te atemorizes” (Dt 31.8b). Josué deveria ter força e coragem para cumprir sua missão, porque o que Deus promete, ele cumpre; e o que Deus faz, ninguém pode impedir sua mão de fazê-lo.

Extraído do livreto Cada Dia – 28/10/20

terça-feira, 27 de outubro de 2020

UMA ESCOLHA URGENTE

 

    “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição...” (Deuteronômio 30.19).

A vida é feita de escolhas. Não somos o que sentimos nem o que falamos, mas o que fazemos. Não basta conhecer os preceitos de Deus, é preciso obedecê-los. Não basta saber a diferença entre a vida e a morte, é preciso fazer uma escolha. Não basta ser alertado sobre a diferença que existe entre a bênção e a maldição, é preciso tomar uma decisão. Moisés está sendo enfático, como se ele estivesse num tribunal, tomando como testemunha os céus e a terra.

O povo não poderia ter desculpas. Não poderia alegar que não tinha sido alertado. Moisés colocou diante deles a vida e a morte, a bênção e a maldição. Ajudou-os a tomarem a decisão certa, quando os alertou: “.. escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30.19b). Hoje, também, precisamos tomar uma decisão em relação a Jesus.

O apóstolo João ergue sua voz: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.17,18). João ainda escreve: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.12). Você pôs a sua confiança em Jesus, o Filho de Deus?

Extraído do livreto Cada Dia – 27/10/20

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O CUIDADO DE DEUS

Quarenta anos vos conduzi pelo deserto; não envelheceram sobre vós as vossas vestes, nem se gastou no vosso pé a sandália” (Deuteronômio 29.5).

A peregrinação de Israel pelo deserto por quarenta anos é uma prova da milagrosa providência divina. O deserto onde eles perambularam é de montanhas e vales, cascalhos e pedregulhos, feras selvagens e muitos perigos. Deus os levou para esse deserto para prová-los e também para mostrar a eles o seu poder. Não faltou a eles o maná do céu nem a água da rocha. As vestes não envelheceram nem a sandália se desgastou. Todo dia era uma aventura e a todo o momento tinham, diante dos seus olhos, uma visão do milagre do cuidado de Deus.

Tinham mesa no deserto e vitória sobre seus inimigos.
 A presença de Deus os cercava de dia, com uma coluna de nuvem, e, à noite, com uma coluna de fogo. A provisão de Deus era diária, o maná caía todo dia. O cuidado era constante, a roupa não envelhecia nem a sandália ficava gasta. Deus ainda continua cuidando do seu povo. Ele é a fonte de todo bem. Toda boa dádiva procede de suas mãos.

Nele vivemos, nos movemos e existimos. É Ele quem nos dá a vida, a respiração e tudo o mais (At 17.25,28). Ele é o nosso criador, provedor, protetor e redentor. Não precisamos ficar ansiosos, porque Ele conhece todas as nossas necessidades. Ele é quem nos dá do céu chuvas e estações frutíferas e enche o nosso coração de fartura e de alegria (At 14.17).

Extraído do livreto Cada Dia – 26/10/20


MEDITAÇÕES SOBRE O LIRO DOS SALMOS

 

   Tu és mais famoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre. (Salmo 45.1).

Sob a direção do Espírito Santo, o “habilidoso escritor” deste Salmo nos convida a louvar a Cristo, que supera em beleza e graça os filhos dos homens. Porém, antes de extravasar pelos lábios, este louvor à Pessoa. Às obras e às palavras do Rei brota do coração (Mateus 12.34).

Quando o Rei aparecer em majestade e esplendor, será objeto de admiração universal. Seu poder é demonstrado no terrível julgamento que Ele executará (vv. 3-5). Suas vestes exalam perfume: a mirra nos lembra de Seus sofrimentos; o aloés fala sobre Sua morte (João 19.39), e a cássia remete à Sua ascensão. Mas para Cristo a maior de todas as glórias será a beleza da Noiva e o amor que ela Lhe dará.

Somente após a Noiva romper relações com seu povo e com o lugar de onde veio é que o Rei se afeiçoará à sua beleza. Ser parte da Noiva do Cordeiro é uma escolha e um privilégio acima de qualquer descrição. Mas é preciso que nos esqueçamos da “casa de nossos pais”, ou seja, que rompamos definitivamente os laços com este mundo. Nosso amor deve ser inteiramente dirigido para o Noivo, e não para as coisas terrenas. Por isso, o apóstolo João adverte: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2.15).

Extraído do livreto Boa Semente – 26/out

domingo, 25 de outubro de 2020

AS BÊNÇÃOS DA OBEDIÊNCIA

 

     “Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão
sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos” (Deuteronômio 28.20).

A obediência aos preceitos divinos traz bênçãos. Os obedientes serão benditos em todos os lugares, na cidade e no campo (Dt 28.3). Terão filhos benditos e prosperidade financeira (Dt 28.4,5). Serão benditos em todos os momentos, ou seja, na saída e na entrada (Dt 28.6). Serão vitoriosos contra seus inimigos, pois o Senhor luta por eles (Dt 28.7). Deus fará próspera a obra de suas mãos (Dt 28.8). Deus terá neles o seu deleite, como o seu povo escolhido e santo (Dt 28.9).

Terão reconhecimento e respeito das nações como o povo de Deus (Dt 28.10). Deus mesmo lhes dará abundância de bens (Dt 28.11). Deus os fará prósperos e abençoadores para ajudarem a outros povos em suas necessidades (Dt 28.12). Deus os levantará como líderes, dando-lhes o privilégio de serem cabeça e não cauda (Dt 28.13). A condição para o recebimento dessas bênçãos era a obediência irrestrita aos mandamentos do Senhor (Dt 28.14).

Certamente, o povo não conseguiu cumprir esses preceitos. Nem nós conseguimos. Então, o nosso representante e fiador, Jesus Cristo, o Filho de Deus, cumpriu a lei por nós e morreu pelos nossos pecados, dando-nos a vida eterna. Hoje, somos abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais, nas regiões celestiais, em Cristo Jesus. Somos muito abençoados!

Extraído do livreto Cada Dia – 25/10/20

JESUS CRISTO LIBERTA DO MEDO

 

E temi. (Gênesis 3.10).

  Essa afirmação de Adão, o primeiro ser humano, poderia servir de título sobre a vida de todos os seus descendentes. As pessoas têm medo; elas temem tanto a vida como a morte. Elas têm medo por causa de seu passado e medo do futuro. Eles teme outras pessoas, o silêncio e a solidão. Essa lista poderia se estender ao infinito.

Qual é a razão básica para isto? Nós descobrimos a resposta nas primeiras páginas da Bíblia. Deus criou o homem livre de qualquer ansiedade, e desejava manter comunhão com ele. Todavia, uma vez que o primeiro casal humano desejou guiar sua vida de acordo com a própria vontade, independente de Deus, o pecado entrou no mundo e separou os seres humanos de Deus. Isso causou o medo. A primeira coisa que Adão disse para Deus depois da queda foi: “temi”. Era uma nova experiência para ele, mas desde então o medo persegue todas as pessoas.

Deus não quer que o homem seja escravo de seu medo. Ele mostra o caminho para escapar e sermos livres da pressão do medo. Jesus Cristo é o caminho.

O Filho de Deus tornou-se Homem e entrou neste mundo de medo para remover sua causa: a separação de Deus. Para fazer isso Ele foi abandonado por Deus e julgado na cruz do Calvário como o substituto do homem culpado. Ali, durante as três horas de trevas, Ele experimentou uma angustia sem precedentes. Ele clamou: “Deus meu, Deus meu, porque me abandonastes?”. Ele sofreu tudo com o objetivo de livrar “todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2.15). Desse modo, Ele tornou-Se o Salvador e Auxiliador de todos que se entregam a Ele.

Extraído do livreto Boa Semente – 25/out

sábado, 24 de outubro de 2020

AS MALDIÇÕES DA LEI

 

    “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta
 lei, não as cumprindo. E todo o povo dirá: Amém” (Deuteronômio 27.26).

A desobediência à lei de Deus produz maldição. Do monte Ebal foram proferidas várias maldições (Dt 27.13): a maldição viria sobre os idólatras (Dt 27.15); sobre os filhos que desprezam os pais (Dt 27.16); sobre os que invadem a propriedade alheia (Dt 27.17); sobre o enganador (Dt 27.18); sobre aquele que cometer injustiça com os fracos e desamparados (Dt 27.19); sobre aquele que desonrar seu pai, tendo relação sexual com a madrasta (Dt 27.20); sobre aquele que cometer bestialidade, relação sexual com animais (Dt 27.21); sobre aquele que cometer incesto, tendo relação sexual com a irmã (Dt 27.22); sobre aquele que se deitar com sua sogra (Dt 27.23); sobre aquele que ferir o próximo em oculto para esconder o seu crime (Dt 27.24); sobre o pistoleiro de aluguel (Dt 27.25); e sobre aquele que não confirmar a lei de Deus (Dt 27.26).

Esses serão malditos na cidade e no campo (Dt 28.16). Tudo aquilo em que puserem as mãos para fazer será maldito (Dt 28.17,18). Serão malditos em todos os lugares e em todas as circunstâncias (Dt 28.19). Aqueles que, vivendo no pecado, não se arrependerem, ouvirão no último dia, a justa sentença do Supremo Juiz: “... apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).

Extraído do livreto Cada Dia – 24/10/20

O VALOR DA FÉ EM DEUS

 

     E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. (Gênesis 3.20).

A Bíblia tem muitas narrativas acerca de homens e mulheres interessantes. Elas geralmente são breves, mas, algumas vezes, muito detalhadas. Elas são dignas de nossa atenção.

O primeiro homem, chamado Adão, como sabemos, tem sua própria história extremamente triste. Junto com sua esposa, Eva, ele transgrediu ao mandamento de Deus. A consequência foi: eles não apenas perderam o acesso ao jardim do Éden, mas tiveram que viver suas vidas em meio a muitas dificuldades. A mesma situação permanece para nós. De modo específico, a sentença de morte proferida por Deus encontra-se sobre eles desde aquela transgressão. Eles tinham que morrer, bem como toda sua posteridade.

Como Adão prosseguiu com uma perspectiva tão sombria? Ele acusou Deus de ser severo? Ele lastimou seu infortúnio? De jeito nenhum! Ele chamou sua esposa de Eva. Sem o conhecimento daquela linguagem antiga nós não podemos entender tal expressão. Entretanto, uma vez que sabemos que Eva significa “vida”, então podemos entender o que Adão estava pensando. Diante da morte, Deus anunciou que o descendente de sua esposa esmagaria a cabeça da “serpente”, adversaria de Deus e dos homens. Adão confiou, plenamente, nessa promessa de Deus, e isso é o despertar da fé salvadora. Muitos homens de fé seguiram e agiram de modo semelhante e foram abençoados como consequência. Esse foi outro motivo porque Adão chamou sua esposa Eva, “vida”, ela foi a mãe de todos os viventes.

A fé de Adão não foi destruída pelo fato dos filhos de Eva serem incapazes de cumprir a profecia divina. Isso foi deixado para um descendente posterior, Jesus Cristo.

Extraído do livreto Boa Semente – 24/out

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

INTEGRIDADE COMERCIAL

 

     “Terás peso integral e justo, efa integral e justo;
para que se prolonguem os teus dias na terra...” (Deuteronômio 25.15).

A sociedade contemporânea abraçou, sem escrúpulos, a chamada lei de Gérson, a lei de levar vantagem em tudo. Rege nossa sociedade o pensamento utilitarista: no comércio e na indústria; na política e na economia; nas multinacionais e nas pequenas empresas.

O texto acima mostra a necessidade de integridade nas transações comerciais. Pesos e medidas falsos são uma clamorosa injustiça. Deus exige peso integral e medida integral. A Bíblia diz: “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Pv 11.1). O profeta Miqueias ergueu sua voz para denunciar esse terrível pecado da falta de integridade comercial: “Ainda há, na casa do ímpio, os tesouros da impiedade e o detestável efa minguado? Poderei eu inocentar balanças falsas e bolsas de pesos enganosos?” (Mq 6.10,11).

O profeta Amós, nessa mesma toada, escreveu: “Ouvi isto, vós que tendes gana contra o necessitado e destruís os miseráveis da terra, dizendo: Quando passará a Festa da Lua Nova, para vendermos os cereais? E o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com balanças enganadoras, para comprarmos os pobres por dinheiro e os necessitados por um par de sandálias e vendermos o refugo do trigo?” (Am 8.4-6).

Extraído do livreto Cada Dia – 23/10/20

A LEI E O SACRIFÍCIO DE CRISTO

 

    Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei. (Romanos 3.31).

Judeus, que buscavam seguir fielmente a Lei, tentavam dispensar o Evangelho pregado pelos discípulos do Senhor Jesus por várias objeções. A Lei de Moisés, com todas suas exigências, tinha sido entregue pelo próprio Deus. Então, eles assumiram que o Evangelho da graça de Deus não podia ser verdadeiro, uma vez que invalidava a Lei. A resposta de Paulo, como registrada acima, era: não! Nós não invalidamos a Lei a tornamos ineficaz; pois a fé como pregada no Evangelho, confirma a Lei.

A Lei estabelece as exigências santas e justas de Deus para a raça humana. O Evangelho confirma a justiça dessas exigências. A Lei nos mostra que Deus é Santo e que precisa punir o pecado. O Evangelho mostra que a ira de Deus sobre o pecado é algo sério. A Lei revela a pecaminosidade humana. O ponto de partida do Evangelho é a culpa do homem; ele oferece ao ser humano a mensagem da salvação.

A própria Lei mostrava que o perdão era impossível sem um sacrifício vicário. O Evangelho nos mostra Jesus Cristo que se tornou a oferta substituta para todos aqueles que creem nEle. Em resumo, a Lei de Deus nunca foi tão enfaticamente honrada e confirmada quando na morte de Jesus Cristo. No Calvário, as exigências da Lei foram reconhecidas como justos em toda a sua extensão, e Cristo sacrificiu Sua vida para pagar a dívida por completo.

Qual é a posição dos crentes com relação à Lei é uma outra questão. Leitores interessados poderão encontrar a resposta em Romanos 6.8.

Extraído do livreto Boa Semente – 23/out

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O CUIDADO COM O POBRE

 

   “Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade” (Deuteronômio 24.14).

Deus ama a justiça social. Ele não tolera a exploração do trabalhador. O jornaleiro, que labuta diariamente para ganhar o seu pão, não pode ser oprimido, nem o necessitado explorado. Não importa a raça ou a cor da pele do jornaleiro; quem trabalha precisa comer. O trabalhador é digno do seu salário. Reter o salário do jornaleiro é expô-lo a passar necessidades. Atrasar o seu pagamento ou reter fraudulentamente os seus honorários é uma desumana crueldade.

Por isso, Deus exorta o povo a não cometer essa injustiça, pois o clamor do trabalhador explorado sobe à presença de Deus, e este considera essa prática um terrível pecado. Tiago, irmão do Senhor, denunciou essa injustiça ao escrever: “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tg 5.4).

A Escritura diz que é Deus quem empobrece e quem enriquece (1Sm 2.7). Mas, também, afirma: “O que escarnece do pobre insulta ao que o criou” (Pv 17.5). Porque Deus é justo e ama a justiça, devemos ter fome e sede de justiça (Mt 5.6). E um dos aspectos dessa justiça é cuidar dos pobres e não reter deles o seu salário. A justiça exalta a Deus e abençoa o próximo.

Extraído do livreto Cada Dia – 22/10/20

O PONTO CRUCIAL NA VIDA DE ALGUÉM (2)

 

      E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre. (Isaías 32.17).

Rose Warner experimentou o poder dos demônios e desejava livrar-se deles. Ela começou a ler a Bíblia desde o princípio. Mas precisava de orientação; tinha muitas coisas que ela não conseguia entender. Ela tinha uma premonição da grandeza e da bondade de Deus, mas não encontrava um caminho de acesso a Ele. Ela tornou-se cada vez mais consciente de seu pecado. Como ela havia se distanciado de Deus! Ela procurou alguém que pudesse lhe explicar o caminho para Deus a partir da Bíblia.

Em setembro de 1939, um amigo levou Rose para ouvir um missionário estadunidense pregar em Budapeste.

Naquela noite, numa conversa com o missionário, muitos de seus problemas foram resolvidos. De volta à sua casa, Rose leu o Evangelho de João como o Senhor Jesus disse para o mestre Nicodemos que ele “precisava nascer de novo”.

Nascer de novo!” Se isso fosse possível… Ela desejava começar sua vida outra vez. Naquela noite, Rose se ajoelhou diante de Deus e Lhe contou os seus problemas, sua culpa e desespero. “Eu entreguei meu coração, integralmente, para o Messias e Redentor, o Senhor Jesus Cristo. No mesmo instante eu entreguei minha vida para Ele.” Essas são suas próprias palavras.

Naquela noite ela nasceu de novo. Ela obteve perdão e libertação dos fardos do ocultismo. Com grande alegria ela leu o versículo de hoje, de Isaías 32.

Rose conhecia a fúria e o poder dos demônios, mas ela aprendeu que Deus é mais forte do que qualquer poder neste mundo. Essa experiência deu a ela uma coragem permanente, especialmente quando estava nos campos de concentração.

Extraído do livreto Boa Semente – 22/out

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

NÃO CONSULTE OS MORTOS

 

   “Não achará entre ti [...] feiticeiro, nem encantador, nem 
necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos...” (Deuteronômio 18.10,11).

A necromancia, a consulta aos mortos, é uma abominação para Deus (Dt 18.12). Os mortos não se comunicam com os vivos: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alma” (Is 8.19,20). Não existe comunicação entre vivos e mortos.

A Escritura diz: “... aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27). Deus ordenou: “Não se achará entre ti [...] feiticeiro, nem encantador, nem necromante...” (Dt 18.10,11). Nos dias de Saul os médiuns e adivinhos tinham sido desterrados de Israel (1Sm 28.3). Saul, porém, tendo se afastado de Deus, foi atrás de uma necromante (1Sm 28.7,8).

Isso foi tão mau aos olhos do Senhor: “Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da Palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé” (1Cr 10.13,14). Num país como o Brasil, onde é tão popular essa prática, precisamos alertar a todos que a necromancia é uma abominação aos olhos de Deus.

Extraído do livreto Cada Dia – 21/10/20

O PONTO CRUCIAL NA VIDA DE ALGUÉM (1)

 

     Porventura não consultará o povo a seu Deus? (Isaías 8.19).

Rose Warner nasceu na Checoslováquia, de pais judeus. Em 1939, aos 30 anos, ela descobriu a fé em Jesus Cristo e colocou sua vida à disposição do Senhor. Ela compartilhou com os judeus na Hungria e na Checoslováquia o que Cristo significava para ela, e explicou como as profecias no Antigo Testamento foram cumpridas em Jesus Cristo.

Depois, durante os horrores dos campos de concentração em Auschwitz, Gelsenkirchen-Horst e Bergen-Belsen, sua fé em Cristo e nas promessas de Deus na Bíblia tornaram-se motivo de força para muitos. Mais tarde, durante mui8tos anos em Israel, ele teve a oportunidade de testemunhar que o Filho de Deus era Seu Senhor e Salvador. No entanto, sua vida anterior havia sido muito diferente. Artistas e intelectuais de seu bairro haviam atraído Rose para dentro duma rede espírita. Por muito tempo ela acreditou que espíritos podiam vir e ir conforme a vontade dela. No entanto, subitamente, ela descobriu que o contrário era verdadeiro: os demônios exercitam um controle assustador em sua vida – a ponto de levá-la a ter pensamentos suicidas. O grupo a que pertencia procurou ser cuidadoso; eles liam a Bíblia antes das sessões, de tal forma a fazer contato exclusivamente com “espíritos bons”. Mas logo, até isso se provou enganoso.

Ninguém em seu grupo acreditava que a Bíblia era a Palavra de Deus, e no entanto, buscavam auxílio na mesma e, por acaso, se depararam com o versículo de Isaías 8.19: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?”. Para eles havia chegado o tempo de tomar uma decisão.

Extraído do livreto Boa Semente – 21/out

terça-feira, 20 de outubro de 2020

COMO ESCOLHER UM REI

 

    “Estabelecerás, com efeito, sobre ti como rei aquele que o Senhor, teu Deus, escolher...” (Deuteronômio 17.15).

Moisés sabendo que os hebreus, no futuro, buscariam imitar as nações ao redor, para terem sobre si um rei, oferece os critérios para essa escolha. Primeiro, o rei precisa ser alguém que tenha a aprovação divina, ou seja, deve ser aquele que o Senhor escolher (Dt 17.15). Segundo, o rei não pode ser um estrangeiro, mas alguém do meio do próprio povo (Dt 17.15). Terceiro, o rei precisa ser alguém que não confie apenas no poder militar (Dt 17.16). Israel precisava confiar no Senhor e não no poder do seu exército bem equipado com muitos cavalos.

Quarto, o rei não pode ter uma vida moral desregrada (Dt 17.17). O rei não podia multiplicar para si mulheres. Essa foi a causa da decadência de Salomão. Quinto, o rei não podia ser um homem ganancioso nem colocar sua confiança na riqueza (Dt 17.17b). Não podia multiplicar para si prata ou ouro. Sexto, o rei precisa ser alguém que conheça os preceitos divinos, pautando sua vida por eles (Dt 17.18,19a).

Sétimo, o rei precisa ser alguém que tema ao Senhor (Dt 17.19b). É o temor do Senhor que leva o homem a fugir do pecado e a observar os preceitos divinos. Finalmente, o rei precisa ser um homem humilde (Dt 17.20). Seu coração não pode se elevar sobre os seus irmãos. Ah, como precisamos de líderes assim!

Extraído do livreto Cada Dia – 20/10/20

PROSTRADO AOS SEUS PÉS

 

      Então Maria, tomando um arrátel de unguente de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. (João 12.3).

Novamente as duas irmãs, Marta e Maria, estão presentes. Marta serve, porém não mais sobrecarregada com seu serviço, ou queixando-se de outros. Ela pensa apenas nAquele para quem fizeram a ceia. Pela terceira vez Maria é encontrada aos pés do Senhor, todavia, não para receber Suas palavras e Sua simpatia, antes para Lhe dar adoração de um coração que O ama. O presente de Maria, suas ações, sua atitude, tudo respira o espírito da adoração.

Aproximada pelo afeto de seu coração à Cristo, ela se assentou aos Seus pés, ouviu as Suas palavras, e aprendeu o segredo de todo serviço verdadeiro. Movida por esse amor por Cristo, faz a coisa certa no momento certo. Ela derrama o unguento sobre Seus pés; havendo esperado até que o tempo de Sua ida à cruz e posterior sepultamento tenha chegado. Movida pelos instintos do amor, ela age corretamente no momento certo, pois o Senhor diz: “para o dia da minha sepultura guardou isto”. Cristo era tudo para Maria. Cristo foi sua vida, e tudo o que ela tinha dedicado a Ele. O custoso unguento e o cabelo de sua cabeça – a glória da mulher – são usados para dar honra a Cristo. Ele nem sequer O está louvando por tudo o que Ele tinha feito, ou que estava para fazer, mas se prostra aos Seus pés como uma adoradora por tudo o que Ele é.

Agindo dessa maneira, honrou Aquele que o mundo tinha rejeitado e que estava prestes a pregá-Lo na cruz. Ela se esquece de si mesma, e de suas bênçãos, e pensa somente em Cristo. Quão abençoado seria, se, ao celebrarmos a Ceia em memória dEle em um mesmo espírito de adoração, nos esqueçamos de nós mesmos, e de nossas bênçãos, e já não vejamos homem algum, exceto somente ao Senhor Jesus em Sua glória.

Extraído do livreto Boa Semente – 20/out

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O DEVER DO JUIZ

 

     “Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios...” (Deuteronômio 16.19).

O juiz é constituído para julgar o povo com reto juízo 
(Dt 16.18). O que isso significa? Ele não pode torcer a justiça para esconder a verdade, privilegiar os poderosos e sonegar o direito do fraco. Ele não pode fazer acepção de pessoas nem temer a face dos poderosos. Ele não pode dar sua sentença favorecendo uns e oprimindo outros. Ele deve ater-se aos autos do processo para julgar com justiça, sem favorecer a este ou àquele. O juiz não pode aceitar suborno nem vender sentenças.

Por ser o executor da lei, o juiz não pode aviltar o Direito. Vender sentenças afronta a justiça, oprime o justo e fortalece os maus. Nas palavras de Moisés: “O suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos” (Dt 16.19). O juiz deve seguir a justiça e apenas a justiça (Dt 16.20). O profeta Amós denunciou a corrupção das cortes em Israel: “... porque os juízes vendem o justo por dinheiro e condenam o necessitado por causa de um par de sandálias” (Am 2.6).

Miqueias falou do conluio dos poderosos: “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3). Que Deus nos livre de juízes injustos!

Extraído do livreto Cada Dia – 19/10/20

MEDITAÇÕES SOBRE O LIVRO DOS SALMOS

 

   Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou. (Romanos 8.36-37).

O estado de espírito do salmista muda do versículo 9 em diante. Em vez de continuar olhando para Deus para Sua face e para o poder de Seu nome (vv. 3,5), o fiel olha para as provações que o têm atingido. Nem sempre a alma do filho de Deus está no alto da rocha, como bem sabemos por experiência própria.

No entanto, a fé desse remanescente não está derrotada, eles sabem que podem atribuir a Deus o que lhes tem acontecido, e aceitam o duro golpe como vindo de Suas mãos (Jó 1.21). Sua consciência está limpa; seus passos não se desviaram dos caminhos, nem seu coração voltou arás (v. 18). E Deus é testemunha disso, pois Ele conhece os segredos do coração dos homens. Nunca nos esqueçamos disso!

O que significa a estranha expressão no versículo 22: “somos entregue à morte continuamente”? A citação de Romanos 8.36 torna nossa compreensão mais fácil. As provações nos lembram de que somos impotentes e insignificantes. Mas a mesma passagem nos convida a declarar com fé que o amor do Senhor Jesus nos faz mais que vencedores.

Extraído do livreto Boa Semente – 19/out