“Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras da minha boca” (Provérbios 5.7)
Os filhos, mesmo nascendo do mesmo ventre e gerados pelos mesmos pais, não são iguais. Cada um tem suas peculiaridades. Para educá-los precisamos adotar os mesmos princípios, mas nem sempre os mesmos métodos. O que pode ser pesado demais para um, pode ser leve demais para outro. Comparar os filhos, portanto, é uma atitude imprudente. Exigir dos filhos o mesmo desempenho pode tornar-se uma tirania.
Por exemplo, dois filhos estudam na mesma classe e fazem prova da mesma matéria. Um tira dez e o outro sete. Pode ser que aquele que tirou sete tenha estudado mais do que aquele que tirou dez. Eles têm capacidades diferentes e habilidades distintas. Pode-se exigir deles o mesmo empenho, mas nunca o mesmo desempenho. Aliás, comparar os filhos é sempre uma atitude perigosa, porque essa postura, longe de construir pontes de amizade entre os filhos, levanta muros de separação.
A disputa gera ciúmes e inveja. Privilegiar um filho em relação a outro pode abrir feridas profundas na alma e deixar sequelas permanentes. Os pais devem tratar os filhos com a mesma firmeza e doçura. Devem educá-los sob os mesmos princípios e com os mesmos valores. Porém, devem respeitar a individualidade dos filhos e observar suas peculiaridades. Os pais devem usar as mesmas normas, mas não os mesmos métodos.
Extraído do livreto Cada Dia – 10/05/21
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