“O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés” (Lucas 15.22).
A parábola do Filho Pródigo tem como personagem principal o pai. Os dois filhos estão perdidos: um dentro de casa, o outro no país distante. Um representa os fariseus e o outro os publicanos e pecadores. O pródigo retorna e recebe o perdão do pai. O mais velho é confrontado pelo pai e não sabemos se ele se arrependeu de seu legalismo sem amor. Quero aqui destacar o perdão do pai a este filho que pediu antecipadamente sua herança e desperdiçou todos os seus bens vivendo dissolutamente
O filho era feliz inconscientemente na casa do pai, antes de partir para a terra distante. Era infeliz inconscientemente fora da casa do pai. Era infeliz conscientemente cuidando de porcos, mas, ao voltar para a casa do pai e receber o seu perdão, tornou-se feliz conscientemente. Esse pai é uma representação do próprio Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo.
Ele não imputou a nós as nossas transgressões. Ele nos perdoou completamente. Estávamos perdidos e fomos achados. Estávamos mortos e recebemos vida. Assim, também, os pais devem perdoar seus filhos, quando estes tropeçam e caem. Os pais devem restaurar seus filhos quando estes voltam arrependidos. Os pais devem dar aos filhos arrependidos uma nova chance de recomeçarem uma nova jornada.
Extraído do livreto Cada Dia – 30/05/21
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