“Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe chamou Moisés...” (Êxodo 2.10)
Moisés era o filho caçula de Anrão e Joquebede. Nasceu num tempo de grande opressão. Seu povo era escravo no Egito. Sob o rigor da chibata, os hebreus tinham de construir cidades egípcias, e isso, com escassez de pão. Faraó decidiu, ainda, que todos os meninos hebreus deveriam ser mortos à espada ou lançados aos crocodilos do rio Nilo. Foi nesse tempo tenebroso que Moisés nasceu. Sua mãe, heroicamente, decidiu escondê-lo. Quando não podia mais ocultar o menino recém-nascido, providenciou um cesto, calafetou-o e o usou como berço flutuante.
Encarregando Mirian de vigiar o cesto rio abaixo, colocou-o no carriçal do rio. Quis a providência divina que a filha de Faraó estivesse naquele momento banhando-se no rio. Suas criadas viram o cesto e, por ordem da patroa, abriram-no e lá estava o menino. A filha de Faraó afeiçoou-se ao menino hebreu. Mirian logo se apresentou, propondo encontrar uma ama de leite para o menino.
Desta forma, Joquebede recebeu um salário para cuidar do próprio filho até à idade de entregá-lo à filha de Faraó. Esta colocou no menino o nome de Moisés, cujo significado é “tirado das águas”. Moisés cresceu no palácio, aprendendo todas as ciências do Egito, sendo preparado pelo próprio Deus para ser o libertador do seu povo.
Extraído do livreto Cada Dia – 12/05/21
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